
6 Dicas práticas para o desenvolvimento de produto alimentício
O desenvolvimento de produtos alimentícios está cada vez mais fácil e menos burocrático, já que o setor de alimentos vem passando por várias modernizações.
Porém, na era da experiência, deve-se ter cuidado em como esse produto entrará no mercado.
Então, para te ajudar nisso, preparamos 6 dicas práticas que podem te ajudar a desenvolver o seu produto alimentício e se tornar febre nesse mercado.
1. Conheça o mercado que pretende explorar
Em plena era da informação, onde conseguimos coletar dados com facilidade, não existe desculpas para não realizar um estudo prévio antes de explorar o ramo alimentício.

Então, associações do ramo alimentício, como a ABIA (já citada anteriormente) e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL), fazem com frequência estudos desse mercado para facilitar as informações aos empreendedores.
Por isso, ao desenvolver um produto alimentício, procure informações nos sites dessas associações e entenda como ele vai aderir ao mercado.
2. Estude o seu produto alimentício
Se você já analisou o seu mercado e viu que desenvolver seu produto nele é promissor, então chegou a hora de estudar pra valer sobre ele.
Para isso, é importante que seja realizado um estudo sobre:
- Quem são seu maiores concorrentes?
- O que eles usam?
- O que é mais atrativo no produto deles?
- O que é um ponto negativo deles?
Mas, dependendo do tipo do nicho alimentício que você pretende atuar e da região onde se localiza, talvez essa tarefa se torne mais complexa e desafiadora.
Nesses casos, aconselhamos procurar profissionais que tenham expertise em pesquisa de mercado.
Por que a pesquisa de mercado é importante para seu produto alimentício?
A partir disso você vai desenvolver a identidade que quer que o seu produto tenha.
A escolha de características como:
- Tamanho;
- Aroma;
- Sabor;
- Formato;
- Embalagem;
- Consistência;
- Valor médio por unidade;
Esses fatores irão impactar diretamente nos produtos a serem usados, no processo que deve ser desenvolvido para produzi-lo, nos custos de investimentos e muitos outros fatores.
Percebeu porque não se pode simplesmente desenvolve-lo e vende-lo sem analisar?
Poderia gerar bastante prejuízo a longo prazo!
3. Formule testes
Após realizar as escolhas dos parâmetros com segurança, chegou a hora de testar.
Essa é uma das fases mais importantes para o resultado final do seu produto alimentício.
Para isso é muito importante que sejam testadas várias receitas diferentes, com quantidades de produto e marcas diferentes, e também variando os tipos de produtos.

Tudo isso porque “nada é tão bom que não possa ser melhorado”, concorda?
Então vale a pena testar para conseguir levantar lições aprendidas e até mesmo, quem sabe, ter novas ideias para o lançamentos de novos ou variações do produtos futuramente, não é mesmo?
4. Faça análises sensoriais
Após vários testes realizados, é importante saber que nem sempre a opinião de quem produziu será a mesma dos seus consumidores.
Por isso, Feedbacks, nesse processo, são fundamentais para garantir que o produto desenvolvido terá aceitação de mercado.
Para fazer isso, foi criado o conceito de análise sensorial, que é definida como “ciência que utiliza os sentidos humanos visão, olfato, tato, paladar e audição, para avaliar as características ou atributos de um produto“.
Atualmente já foram desenvolvidas metodologias para realização de análise sensorial e até mesmo laboratórios específicos.
Assim como no exemplo abaixo, que garantem que o voluntário passará por uma experiência completa sem interferência de terceiros.
Após esse processo de recolhimento de opiniões que possuiu um processo puramente científico, devem ser realizados os ajustes finais que o seu produto garanta a boa aceitação do público no lançamento.
5. Certifique-se das leis
Após longos estudos e testes, com um produto validado, chegou a hora de se ater a uma etapa que garante a legalidade no seu desenvolvimento do produto: adequação com a legislação.
É preciso estudar ou buscar órgãos que garantam assistência para avaliar as Resoluções de Diretoria Colegiada que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Existem muitas especificações no que se referem a conservantes, embalagens, necessidade de tabela nutricional (também conhecida como rótulo).
Então, se desenvolver um produto negligenciando essa parte, você corre um grande perigo de receber multas ou até mesmo ter que parar de produzir.
6. Invista inicialmente em demandas de teste
Muitas vezes o primeiro passo para abrir as portas para o mercado é o mais difícil, não é?
Uma boa dica para isso é, em caso de insegurança inicial, realize investimento em pequenas demandas.
Analise em quais canais você pode comercializar o seu produto (redes sociais, aplicativos de delivery) para que, aos poucos, você ganhe segurança e vá conquistando o seu mercado.
Conclusão
Com essas dicas você terá um norte na hora de desenvolver o seu produto alimentício.
Porém, se você ainda se sente inseguro em fazer isso sozinho, fale com a gente que vamos te ajudar da melhor forma.