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Análise De Riscos: Segurança No Ambiente De Trabalho

Análise de Riscos: segurança no ambiente de trabalho

  • março 12, 2019
  • Bruno Mata
  • Engenharia Química e Alimentos, Outros Assuntos
  • 0 Comments

Entenda o que realmente é a análise de riscos

Antes de falarmos sobre a importância prática da análise de riscos, precisamos definir o que significa essa conceito. Segundo a norma ABNT NBR ISO/IEC GUIA 73:2005 a análise de riscos é o uso sistemático de informações para identificar as fontes, estimar e dimensionar os riscos. Ela contribui então para a avaliação, aceitação e tratamento dos mesmos.

Vale ressaltar, além desta definição formal, que a análise de riscos tem o objetivo de propor uma visão crítica e hipotética do local de trabalho. Desta forma, são avaliadas todas as possibilidades de perigo no mesmo. Nesse sentido, existem duas vertentes principais, que serão explicadas a seguir:

  • Análise de riscos qualitativa

Busca apontar quais são os riscos e onde eles se localizam dentro da área de trabalho, sendo divididos em grupos com diferentes cores: físicos, químicos, biológicos, ergonômicos (que interferem nas características psicofisiológicas do trabalhador) e de acidentes.

Riscos físicos: ruído, vibrações, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, frio, calor, pressões anormais, umidade e temperaturas extremas.

Riscos químicos: poeiras, fumos metálicos, névoas, neblinas, gases, vapores e substâncias químicas no geral.

Riscos biológicos: vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas, bacilos e animais peçonhentos.

Riscos ergonômicos: esforço físico intenso, levantamento manual de peso, exigência de postura inadequada, monotonia e repetitividade, imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno diurno e noturno, jornada de trabalho prolongada, situações causadoras de estresse físico e/ou psíquico e controle rígido de produtividade.

Riscos de acidentes: arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem a devida proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade, probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, picadas de insetos, cobras e aranhas e outras situações de risco que contribuem para acidentes.

  • Análise de riscos quantitativa

Procura mapear a quantidade, a frequência e a intensidade de todos os riscos avaliados pela análise qualitativa. Tem como objetivo produzir dados estatísticos que apontem as principais e mais recorrentes ameaças do local de trabalho.

Seriedade da análise de riscos no cenário brasileiro

Definido e explicado o que é a análise de riscos, podemos perceber que ela está diretamente ligada à área de segurança do trabalho. Portanto, possui extrema relevância para o bem-estar do ambiente laboral.

Entretanto, o próprio Ministério Público do Trabalho (MPT) divulgou – em abril de 2018 – que o Brasil é o 4º lugar no ranking mundial de acidentes de trabalho. Além disso, apesar de a notícia ser recente, o histórico brasileiro nesse quesito de segurança é ainda mais perturbador.

Com o intuito de entender detalhadamente a gravidade do assunto, o MPT e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) desenvolveram uma plataforma. Ela atualiza em tempo real o registro de acidentes laborais, e denomina-se  Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho.

Neste site podemos encontrar vários dados numéricos acerca do tema. Dentre eles está que aproximadamente 350 mil dias de trabalho foram perdidos entre 2012 e 2017 por causas de afastamentos acidentários. É informado também  que a Previdência gastou, no mesmo período de tempo, cerca de 76 bilhões de reais com benefícios acidentários ativos.

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Além disso, é possível ter uma noção gráfica do total de acidentes durante os 5 anos analisados:

análise de risco

Estes fatos nos levam a entender que este problema não afeta apenas a escala de saúde. Há também impacto  diretamente na produtividade das empresas e dos prestadores de serviços, bem como na economia do país.

Aspecto legislativo

A fim de resolver a acentuada ocorrência de acidentes, foram criadas – desde 1970 – as Normas Regulamentadoras (NRs). Cada uma das 36 normas existentes visa mapear e prevenir acidentes e doenças ocasionadas no exercício da profissão. Inclusive, algumas são obrigatórias para todo tipo contratante, independente do segmento do estabelecimento, como as NR 7 e NR 9.

É justamente neste ponto que entra a importância da análise de riscos. Ela, além de contribuir para o desenvolvimento de um local de trabalho mais seguro e produtivo, auxilia de forma decisiva o cumprimento destas legislações.

Outro ponto a ser abordado é quem será a pessoa a elaborar a análise de riscos. De acordo o Ministério do Trabalho, a obrigação é do empregador, porém, é necessária atuação de um especialista, como um engenheiro, por exemplo.

Benefícios da análise de riscos na prática

Em termos materiais, a elaboração da análise de risco é um estudo técnico realizado em conjunto com o empregador e com os funcionários. Nele se mapeiam e analisam todos os riscos do espaço de trabalho, levando em consideração a vivência desses profissionais no ambiente.

Após essa análise crítica, é elaborado um mapa de riscos, isto é, uma visão gráfica e dinâmica dos principais riscos do local. Eles são divididos por cores de acordo com sua classificação qualitativa. Além disso, o mapa também analisa a criticidade dos riscos, dividindo eles em três escalas: pequenos, médios ou grandes.

Análise de riscos

Este mapa é muito importante para o planejamento das ações de prevenção dos riscos, evitando acidentes e doenças ocupacionais. Além disso, contribui para a conscientização dos funcionários e para informar os visitantes do local.

Além dessas funções, a análise de riscos em si é um investimento que pode retornar benefícios à empresa, como:

  • aumento na produtividade dos trabalhadores,
  • diminuição do número de faltas,
  • redução de custos e
  • aumento do índice de satisfação do empregado, pois agora tem um empregador que se preocupa com a sua qualidade de vida.

Esses benefícios têm respaldo na pesquisa realizada pelo Serviço Social da Indústria (Sesi), que contou com a participação de 500 grandes e médias empresas.

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