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Como Decolar Suas Vendas Com Um Aumento De Shelf Life

Como decolar suas vendas com um aumento de Shelf Life

  • agosto 20, 2019
  • EJEQ
  • Engenharia Química e Alimentos
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Para quem busca crescer e aumentar suas vendas, sendo pequenos ou médios empresários, um dos maiores desafios é produzir mercadorias com um prazo de validade longo o suficiente. Produtos que duram mais promovem maior praticidade e economia para o cliente, o que torna esse fator determinante durante a compra.

Felizmente, existem várias técnicas que podem aumentar o shelf life do seu produto. Apresentaremos aqui os principais motivos que afetam o tempo de prateleira e como administrá-los para que seu negócio possa expandir!

O que afeta o shelf life de um produto?

A data de fabricação é o fator que inicia a determinação do shelf life do produto. Além dele, o processo de produção, os ingredientes utilizados, o transporte até o ponto de venda, o modo de armazenagem, a questão de higiene e claro, a embalagem utilizada para acomodar o produto são outros fatores que estão envolvidos para que a validade seja estabelecida.

Os fatores sensoriais, como o aroma, a cor, o sabor e a textura do produto, também influenciam no shelf life. Estas condições são avaliadas em laboratório, nas chamadas análises sensoriais, e são extremamente importantes.

Para promover o aumento do tempo de prateleira do seu produto, é necessário entender os motivos que levam os alimentos a estragar. Diversos fatores influenciam diretamente no tempo de prateleira dos alimentos, podendo ser intrínsecos ou extrínsecos.

Fatores extrínsecos

Os fatores extrínsecos são aquelas características que o produto adquire à medida que o mesmo avança pelo seu ciclo de vida, desde a fabricação até o consumo. Entram nesse grupo fatores como:

  • Temperatura, pressão, umidade relativa, exposição à luz durante o processamento, transporte e armazenagem;
  • Composição da atmosfera dentro da embalagem;
  • Tratamento térmico posterior (reaquecimento ou cozimento antes do consumo, por exemplo);
  • Manuseio do consumidor.

Fatores intrínsecos

Esses fatores são relacionados à natureza do próprio alimento. Ou seja, tudo que envolve as características físico-químicas internas. Todas elas vão depender da matéria-prima utilizada, da maneira como ela será armazenada, sua formulação e estrutura.

Alguns exemplos de fatores intrínsecos são:

  • Atividade da água (água disponível no alimento);
  • Acidez total e valor de pH;
  • Bioquímica natural do produto (como enzimas e reagentes químicos);
  • Microflora natural e contagem de microorganismos sobreviventes;
  • Nutrientes;
  • Oxigênio disponível;
  • Potencial redox ou valor redox;
  • Uso de conservantes na manufatura do alimento.

Existem processos que limitam o prazo de validade

A deterioração faz parte de um ciclo natural de todos os alimentos. Esse ciclo termina quando um produto atinge seu prazo de validade ou tempo de prateleira e não é mais uma mercadoria apta para consumo.

É a interação entre fatores intrínsecos e extrínsecos que desencadeiam ou estimulam uma série de processos limitantes para o shelf life. Dentro disso, esses processos podem ser classificados como microbiológicos, químicos, físicos e relacionados à temperatura.

Processos Microbiológicos

Processos microbiológicos são os que envolvem o crescimento de microorganismos. Este crescimento ocorre principalmente durante o período em que o produto está estocado. Dessa forma, as questões físico-químicas anteriormente descritas são importantes para que este processo ocorra. As características do ambiente em que os alimentos se encontram, como por exemplo, a temperatura, também são determinantes.

Microorganismos que causam intoxicação alimentar crescem dentro dos alimentos, sem apresentar alterações na aparência, odor, sabor ou textura dos alimentos, acarretando problemas de saúde. Ainda assim, o crescimento de microrganismos de deterioração é, muitas vezes, facilmente identificado com mudanças das características dos produtos. Por exemplo: fungos visíveis, odores e sabores indesejáveis, além de mudanças na textura.

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Processos Químicos

Envolvem as reações que podem ocorrer dentro do alimento, ou até mesmo com componentes do alimento com fatores externos, como com o oxigênio. Alguns processos químicos que podem ocorrer são:

  • Rancificação em alimentos que contém gordura, através de reações oxidativas ou reações hidrolíticas;
  • Processos enzimáticos que limitam o prazo de validade de frutas e vegetais;
  • Hidrólise que pode diminuir a doçura em alimentos com intensos edulcorantes;
  • Escurecimento em diversos alimentos, algumas vezes devido a exposição à luz.

Processos Físicos

Umidade é a principal causa de alterações físicas deteriorantes nos alimentos. Alguns exemplos deste processo são a perda de umidade dos produtos frescos ou a absorção de umidade por alimentos que deveriam ser secos, como biscoitos e cereais. Podemos comentar também que alterações nas propriedades das embalagens dos produtos podem contribuir para tais processos físicos. Um exemplo disso é uma embalagem que, com o tempo, vai deixando de ser impermeável, fazendo com que a atmosfera dentro da embalagem seja alterada, desencadeando assim a deterioração.

Processos relacionados à temperatura

A temperatura influencia bastante no shelf life de um produto. Um aumento na temperatura acelera reações de deterioração, assim como alimentos que contém açúcares, com o aumento da temperatura, podem ter características alteradas, como a cristalização do açúcar.

Afinal, como aumentar o shelf life de alimentos?

Como dito anteriormente, o tempo de prateleira do produto começa a ser determinado ainda na data de fabricação. Isto significa que o processo de fabricação, as matérias-primas e tudo que está relacionado à manufatura do produto influencia na ação dos processos anteriores.

Boas Práticas de Fabricação

Para isso, uma produção padronizada é essencial. Os documentos de Boas Práticas de Fabricação (BPF) garantem não apenas a conformidade com a ANVISA, mas contribuem na melhoria da qualidade do produto final. Esse conjunto de dicas de BPF abrangem como as matérias-primas são armazenadas, como o processo produtivo acontece e o ambiente em que o mesmo se dá, além de como é realizada a embalagem e estocagem dos produtos finais.

Uso de Aditivos

Contudo, as Boas Práticas de Fabricação podem não ser suficientes para que se adquira o shelf life desejado. Para isso, a utilização de aditivos é necessária, sejam eles naturais ou sintéticos. Existem diversos tipos de aditivos para cada finalidade. No Brasil, os aditivos são classificados em 13 categorias diferentes.

Os principais utilizados são os antioxidantes e os conservantes, atuando de formas diferentes no produto.

Os antioxidantes inibem a reação de oxidação, isto é, impedem que óleos, gorduras ou outros compostos se combinem com o oxigênio do ar e se tornem rançosos ou escurecidos. Alguns exemplos de aditivos antioxidantes são o ácido ascórbico, eritorbato de sódio, BHA e BHT.

Os conservantes são responsáveis por conservar o alimento, auxiliando na durabilidade. Eles impedem o crescimento de fungos (bolor) e contribuem para que as características do alimento permaneçam constantes com o tempo. Sorbato de sódio e propionato de cálcio são exemplos de conservantes.

Embalagens Adequadas

Ainda, é necessário avaliar se a embalagem utilizada está de acordo com o alimento. Uma embalagem ideal é aquela que, além de chamar a atenção dos consumidores, mantém o produto protegido de microorganismos e da exposição à luz. Também impede a entrada de ar evitando, assim, o contato com o oxigênio.

O aumento do shelf life faz com que a sua produção chame a atenção de grandes varejistas. Ainda, é possível ampliar a região de vendas, isto é, pode-se vender para estabelecimentos em lugares mais distantes. É dessa forma que a sua marca se consolidará no mercado, aumentando sua rentabilidade!

Este conteúdo foi produzido pela EJEQ.

Quer aprender mais sobre métodos de conservação? Saiba como fazer seu alimento orgânico durar mais tempo!

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