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O Que São Efluentes E Por Que é Essencial Tratá-los?

O que são efluentes e por que é essencial tratá-los?

  • setembro 23, 2016
  • Natalia Colonese
  • Engenharia Química e Alimentos
  • 7 Comments

Descubra porque é essencial tratar os efluentes industriais

Já pararam para pensar nos motivos que levam uma indústria e/ou empresa a realizar o tratamento de efluentes? Certamente há uma hesitação por conta dos responsáveis pela decisão, visto que o processo pode ser oneroso, quando comparado ao simples descarte.

No entanto, a realidade mostra que diversos impasses acabam tornando tal decisão mais breve: são as legislações e normas, que regulamentam o despejo correto do efluente industrial, impondo padrões mínimos de descarte. As legislações podem ser federais, estaduais ou municipais, prevalecendo sempre a mais restritiva.

No Brasil, o CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente – é o órgão ambiental máximo federal. Cabe aos municípios e cidades seguirem suas resoluções, com exceção de decretos municipais ou estaduais mais restritivos, conforme mencionado. Para que as empresas estejam regularizadas, é necessário que elas estejam de acordo com a resolução n° 430, de 13 de maio de 2011, que complementa a resolução n° 357, de 17 de maio de 2005, ambas do CONAMA.

Desse modo, evita-se a contaminação de solos e águas superficiais, tais como rios, lagos e lagoas. Ao descumprir tais medidas, as multas acabam sendo mais caras do que o processo de tratamento de efluentes em si. Além disso, esta técnica gera diversos benefícios, tornando as atividades da indústria menos onerosas! Ao reutilizar o produto gerado – água – em uma outra parte do processo, evita-se não só o desperdício mas também novos gastos. Outro ponto positivo, por exemplo, é a possibilidade de utilizar o pretexto do tratamento de efluentes para iniciar uma estratégia de marketing verde na sua empresa.

Mas o que caracteriza um efluente industrial?

Efluente industrial é todo o despejo líquido gerado nas diversas etapas de um processo produtivo, isto é, toda a água que é utilizada em uma indústria e, posteriormente, descartada. Mais precisamente, de acordo com a norma brasileira da ABNT – NBR 9800/1987, efluentes industriais são “despejos líquidos provenientes das áreas de processamento industrial, incluindo os originados nos processos de produção, as águas de lavagem de operação de limpeza e outras fontes, que comprovadamente apresentem poluição por produtos utilizados ou produzidos no estabelecimento industrial”.

Saiba o passo a passo para realizar o tratamento adequado de seus efluentes!

Primeiro, para tratar os efluentes, é necessário haver um estudo acerca das suas características, baseado na descrição dos materiais empregados nas etapas do processo produtivo. É avaliada a presença de substâncias orgânicas e inorgânicas, metais pesados, hidrocarbonetos, corantes, detergentes, dentre outros.

Com esses dados, consegue-se definir quais indicadores devem ser utilizados, afim de quantificar as substâncias presentes no efluente. Também são medidos parâmetros como pH, temperatura, cor, turbidez, alcalinidade, oxigênio dissolvido e a vazão.

Indicadores globais como quantidade de matéria orgânica, óleos e graxas, toxicidade e sólidos devem ser avaliados através de determinados métodos. Alguns dos mais conhecidos para identificar a matéria orgânica presente no efluente são DQO – Demanda Química de Oxigênio e DBO – Demanda Bioquímica de Oxigênio. Quanto aos sólidos, tem-se a análise de Sólidos Sedimentáveis em Cone de Imhoff e de Sólidos Totais, obtendo, através deste, os sólidos em suspensão e dissolvidos, fixos e voláteis. Essas análises são requeridas na maioria dos casos. Saiba mais sobre gestão de resídudos no nossa artigo sobre PGRS.

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Já os indicadores específicos são aqueles que identificam poluentes que possam ter efeitos danosos ao meio ambiente, como por exemplo os metais pesados, N e P – nitrogênio e fósforo, detergente, sulfato e cloreto.

Após a obtenção das análises quantitativas, é possível descrever as etapas do processo de tratamento, uma vez que são conhecidos qualitativamente e quantitativamente os materiais que compõem o efluente, facilitando a adição ou retirada de uma etapa. Também torna-se viável o dimensionamento de equipamentos necessários.

A sequência de remoção dos resíduos:

O enfoque central, quando se deseja realizar o tratamento de efluentes, é definir o que deve ou não ser removido. Existe uma certa ordem, indicada para obter uma maior eficiência na remoção de cada processo, evitando a utilização errônea de equipamentos e em momentos indevidos.

Recomenda-se a sequência a seguir a ser removida: primeiro, os sólidos grosseiros em suspensão, seguido de sólidos em suspensão sedimentáveis ou não, óleos e graxas, metais pesados, matéria orgânica solúvel biodegradável (DBO), nitrogênio amoniacal (DBO nitrogenada), nitrato e nitrito, fósforo, matéria orgânica não biodegradável (DQO residual) e, por último, toxicidade.

As etapas do tratamento de efluentes:

De acordo com a sequência apresentada, divide-se as técnicas de tratamento de efluentes industriais em 4 etapas. Cada uma delas serve como uma preparação ou condicionamento para a etapa posterior.

  1. Tratamento Preliminar:

    Evita obstruções e danos nos equipamentos da planta, ao reduzir os sólidos grosseiros em suspensão, com o uso de grades, peneiras ou caixas de retenção de areia. Também é nesta etapa que o efluente é neutralizado, através do ajuste do pH, e equalizado, caso ele apresente características físico-químicas e vazões muito variáveis.

  2. Tratamento Primário:

    Aqui, de 40 a 70% dos sólidos suspensos e o material flotante são removidos, através de técnicas como sedimentação, coagulação/floculação, flotação e precipitação química.

  3. Tratamento Secundário:

    São os processos biológicos, tanto anaeróbios quanto aeróbios, que utilizam a matéria orgânica como substrato para microrganismos, obtendo gases, como o biogás, sólidos inorgânicos e material biológico sedimentável. Também são removidos os poluentes biodegradáveis aqui. Destacam-se as técnicas de lodo ativado, lagoa aerada, lagoa de estabilização, filtros biológicos e digestores anaeróbios. A partir dessa etapa é possível o descarte do efluente, visto que ele já vai possuir os padrões mínimos requeridos pela legislação, bem como a utilização do efluente tratado na agricultura, desde que não seja destinado ao consumo humano.

  4. Tratamento Terciário de efluentes industriais:

    É o tratamento avançado, requerido para se obter a chamada água de reúso, que pode ser utilizada na irrigação, na indústria – na alimentação de caldeiras, refrigeração e água de processo – e para fins urbanos potáveis ou não, dependendo das técnicas utilizadas. Para tornar a água praticamente potável novamente, técnicas bastante onerosas são necessárias, como o uso de membranas em processos de ultra ou nanofiltração e osmose reversa. Há ainda as técnicas de adsorção com carvão ativado, para tratar os micropoluentes orgânicos, lagoa de maturação, para microrganismos patogênicos, troca iônica, para metais pesados, e oxidação química, para a DQO residual.

Ao escolher quais equipamentos de cada etapa do tratamento utilizar e o dimensionamento dos mesmos, leva-se em conta as características do efluente, descritas acima, alguns fatores econômicos, o espaço para tratamento, a vazão do efluente, entre outros.

E então? O que você está esperando?! Que tal começar a caracterizar seu efluente? É o primeiro passo a ser dado!

Agora que você já sabe o que são e porque tratar os Efluentes da sua empresa, saiba como tratá-los forma barata!

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Natalia Colonese

Graduanda em Engenharia Química, trabalhou na Fluxo como Gerente de Projetos e Assessora Administrativa-Financeira. Gerenciou projetos de Neutralização de Carbono e Manual de Boas Práticas de Fabricação.

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This Post Has 7 Comments
  1. Empresa verde: saiba como tornar seu negócio mais sustentável disse:
    outubro 20, 2016 às 8:33 pm

    […] São, consequentemente, todas as emissões que não se encaixam nas outras duas categorias, como por exemplo: Deslocamento de funcionários, transporte e distribuição da produção, Viagens de Negócios, etc. Saiba mais sobre tratamento de efluentes gasosos. […]

    Responder
  2. Plínio Ferreira disse:
    dezembro 28, 2016 às 3:47 pm

    Parabéns a toda a equipe por disponibilizar deste riquíssimo material, que vem agregar cada vez mais conhecimentos, é ao mesmo tempo nos orienta como ajudar manter a vida no nosso planeta , também como sermos providentes com nossos efluentes grato a todos por estes material .

    Responder
  3. Andressa disse:
    maio 2, 2017 às 3:49 pm

    Excelente artigo! Muito bem escrito, explicativo e inteligente.

    Responder
  4. Ana disse:
    maio 11, 2017 às 9:23 am

    Ola Natália, parabéns pelo excelente artigo, explicativo e muito bem escrito.

    Responder
  5. Ana Carolina disse:
    junho 3, 2017 às 5:15 pm

    Olá, parabéns pelo artigo, muito bom!

    Responder
  6. Jessé de Paula Dias disse:
    outubro 27, 2017 às 5:49 pm

    Olá, ótimo artigo…
    Queria saber mais na parte do tratamento, como devo fazer…

    Responder
    1. Lara Loureiro disse:
      outubro 30, 2017 às 9:58 am

      Bom dia Jessé,

      Entre em contato conosco para que possamos entender melhor sobre sua necessidade e dar uma consultoria personalizada.

      Responder

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